Blog/ Lottery winners body found hidden under concrete years after prize withdrawal

Corpo de ganhador da loteria é encontrado escondido sob concreto anos após retirada do prêmio

História trágica voltou a viralizar nas redes sociais após uma nova reportagem do jornal The Mirror, com mais detalhes sobre o crime


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Abraham Lee Shakespeare

Introdução:

A história trágica de um homem que ficou milionário após ganhar na loteria voltou a ser assunto nas redes sociais depois de uma reportagem do jornal The Mirror. Abraham Lee Shakespeare, da Flórida, nos EUA, tinha 43 anos em 2006, quando faturou 30 milhões de dólares (aproximadamente R$ 149 milhões na cotação atual). Sua vida, marcada por generosidade e ingenuidade, tomou um rumo sombrio após o prêmio, culminando em sua trágica morte anos depois.

Terra dos Sonhos Roubados: A Tragédia de Abraham Lee Shakespeare

Abraham Lee Shakespeare e  Dorice Donegam Moore

Abraham Lee Shakespeare era um assistente de motorista de caminhão que vivia com sua mãe na região rural de Plant Town, em Tampa. Sua vida mudou drasticamente em 2006, quando ganhou uma fortuna na loteria. Descrito como semianalfabeto e incrivelmente generoso, Shakespeare rapidamente se viu cercado por pessoas que viam sua fortuna como uma oportunidade para benefício próprio.

 

A fama e o dinheiro transformaram completamente a vida de Shakespeare, mas ele não estava preparado para lidar com as consequências. Muitos se aproveitaram de sua generosidade, e Shakespeare percebeu que nem todos que se aproximavam dele o faziam com boas intenções.

 

Um desses indivíduos foi Dorice Donegam Moore, apelidada de DeeDee, que entrou na vida de Shakespeare sob o pretexto de escrever um livro sobre sua vida. No entanto, Moore rapidamente se tornou sua conselheira financeira e uma presença central em sua vida, manipulando-o para benefício próprio.

 

Porém, seus verdadeiros motivos logo vieram à tona quando documentos revelaram transações suspeitas e um padrão de manipulação financeira. O xerife local a descreveu como uma "artista da enganação", cujas ações possivelmente custaram a vida de Shakespeare.

 

Os eventos tomaram um rumo sombrio quando Shakespeare desapareceu em 2009. Inicialmente, sua família acreditava que ele tinha decidido desaparecer para escapar das pressões de sua nova vida, mas a verdade chocante veio à tona quando seu corpo foi encontrado enterrado sob concreto, revelando uma trama de manipulação e ganância.

 

Moore foi condenada por assassinato em primeiro grau e sentenciada à prisão perpétua, destacando os perigos associados à repentina riqueza proveniente da loteria e à vulnerabilidade dos ganhadores a indivíduos sem escrúpulos.

Relembre outros casos de ganhadores de loteria que foram assassinados

Adriana da Almeida

Jonas Lucas Alves Dias

Jonas Lucas Alves Dias foi assassinado na última quarta-feira (14) em Hortolândia, no interior de São Paulo. Ele havia sido sequestrado na terça (13) e ficou cerca de 20 horas em poder de criminosos, sendo abandonado em uma alça de acesso da Rodovia dos Bandeirantes. Os ladrões conseguiram fazer um Pix no valor de R$ 18,6 mil da conta de Dias e tentaram ainda uma transferência de R$ 3 milhões, que acabou negada pelo banco. Na cidade, o ganhador da Mega não fazia questão de esconder que havia recebido R$ 47 milhões em um prêmio em 2020. A polícia investiga o caso

 

Renné Senna

O ex-lavrador e ex-vendedor de doces Renné Senna foi assassinado a tiros em 2007, em Rio Bonito (RJ), dois anos depois de ter ganhado R$ 52 milhões em 2005, valor hoje avaliado em torno de R$ 90 milhões. Conhecida como ‘Viúva da Mega-Sena’, Adriana da Almeida, foi apontada como a responsável pela morte do lavrador. Em 2016 ela foi condenada a 21 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e ausência de chance de defesa da vítima). Após se envolver em uma relação extraconjugal, segundo as investigações, ela teria encomendado a morte temendo que a vítima descobrisse a traição e revogasse o testamento que lhe garantiria parte da herança Conhecida como ‘Viúva da Mega-Sena’, Adriana da Almeida, foi apontada como a responsável pela morte do lavrador.

 

Miguel Ferreira de Oliveira

Conhecido como “o milionário da Mega-Sena” no Ceará, Miguel Ferreira de Oliveira foi assassinado em 2018, aos 50 anos, em Campos Sales (CE), alvejado três vezes por um homem em uma pizzaria no bairro Alto Alegre. Natural de São Paulo, Oliveira ganhou o prêmio de R$ 39 milhões em 2011 e mudou-se para o município cearense, onde adquiriu imóveis e vivia dos aluguéis. Antônio dos Santos, o suspeito pelo assassinato, foi preso em abril de 2019. Quando deixou a prisão, o homem também foi executado. Ainda não se sabe se o crime teve mandantes.

 

Fábio Leão Barros

Em 2006, Fábio Leão Barros ganhou na Mega e recebeu R$ 28 milhões. Quatro anos depois, o homem foi assassinado. O que chocou a todos foi o suspeito de ser o mandante do crime, segundo as investigações: Francisco Serafim de Barros, o pai da vítima. "Eu não teria coragem de praticar uma atitude dessas com ninguém. Muito menos com o meu filho", afirmou Serafim à Record TV, à época, ao explicar que, no ano do prêmio, o dinheiro foi depositado em sua conta por pedido do filho, que teria alegado não saber administrar a quantia. O homem foi preso em Cuiabá (MT) e permaneceu dias detido, até ser solto para responder em liberdade

 

Também em Mato Grosso, em 2011, um casal ganhou R$ 1,4 milhão na quina da loteria federal e acabou assassinado. O crime ocorreu no município Pontes e Lacerda. Na noite do crime, os assassinos sequestraram o filho do casal, de um ano e seis meses, que foi resgatado meses depois. Cinco pessoas foram condenadas pelo assassinato Também em Mato Grosso, em 2011, um casal ganhou R$ 1,4 milhão na quina da loteria federal e acabou assassinado. O crime ocorreu no município Pontes e Lacerda. Na noite do crime, os assassinos sequestraram o filho do casal, de um ano e seis meses, que foi resgatado meses depois. Cinco pessoas foram condenadas pelo assassinato.

 

Fredolino José Pereira

O pedreiro Fredolino José Pereira, 71, de Viamão (RS), ganhou este ano na Mega-Sena. Embora não tenha sido morto, diferentemente dos casos no Ceará e Mato Grosso, seu destino tampouco foi satisfatório: um ex-sócio e a namorada aplicaram um golpe e levaram mais de R$ 10 milhões dele. Ambos se tornaram réus por lavagem de dinheiro e apropriação indébita de bens de pessoa idosa. Após perder o dinheiro, passou a viver de bicos para sustentar a família.

Conclusão:

A história trágica de Abraham Lee Shakespeare, exposta em uma nova reportagem do jornal The Mirror, destaca os perigos da repentina riqueza proveniente da loteria e a necessidade de proteger os ganhadores contra exploração e manipulação. Shakespeare não está sozinho em sua tragédia, como evidenciado por outros casos de ganhadores de loteria que enfrentaram destinos igualmente sombrios, desde sequestros e assassinatos até fraudes e perdas financeiras devastadoras.

 

Essas histórias servem como um lembrete dos perigos associados à busca pela fortuna instantânea e da importância de priorizar valores como generosidade, integridade e conexões humanas genuínas sobre o dinheiro. Que as tragédias enfrentadas por Shakespeare e outros ganhadores da loteria inspirem mudanças na maneira como a sociedade encara a riqueza e o sucesso, promovendo uma cultura de segurança, proteção e empatia para com aqueles que têm a sorte de ganhar na loteria.

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