Maior enchente da história do Rio Grande do Sul deixa comunidades ilhadas e causa cenário de destruição
A Loterias do Estado do Paraná (Lottopar) tornou-se um ponto de arrecadação de donativos para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul
The Lottery House
tags:
Rio Grande do Sul
Lottopar
Introdução:
O diretor-presidente da Lottopar, Daniel Romanowski, está liderando uma iniciativa em meio à tragédia das enchentes que assolam o Estado do Rio Grande do Sul. Em um gesto de solidariedade e apoio às vítimas, a Lottopar está promovendo uma campanha interna entre seus servidores para arrecadação de donativos. Esses donativos serão destinados às pessoas afetadas pelas enchentes, que já causaram, até este domingo (05/05), a perda de 78 vidas confirmadas, 4 óbitos em investigação, além de 105 desaparecidos e 175 feridos. Ao todo, 844.673 pessoas foram afetadas pelas tempestades em território gaúcho, sendo que 115.844 estão desalojadas e 18.487 estão em abrigos.
Assim, a sede da Lottopar tornou-se um ponto de coleta para receber doações, incluindo alimentos não perecíveis, água potável, itens de higiene pessoal e materiais de limpeza. Este gesto solidário visa fornecer suporte às comunidades afetadas e demonstrar apoio mútuo em tempos difíceis. Entenda o que está acontecendo no Rio Grande do Sul e como é importante a ajuda de todos.
Temporais no Rio Grande do Sul: veja a cronologia da tragédia que matou 75 pessoas
A chuva, que começou em 27/04, ganhou força no dia 29/04. Os impactos atingiram diversas regiões do Rio Grande do Sul, diferentemente de 2023, quando os temporais foram em regiões isoladas. As áreas mais afetadas são os vales dos rios Taquari, Caí, Pardo, Jacuí, Sinos, Gravataí, além do Guaíba, em Porto Alegre.
Sábado, 27 de abril: primeiro temporal
No sábado, antes do início da tragédia, alguns municípios do Vale do Rio Pardo registraram impactos provocados pela chuva e pelo granizo. Santa Cruz do Sul foi uma das cidades mais afetadas. Em Porto Alegre, o temporal provocou a queda de mais de 1,2 mil raios.
Domingo, 28 de abril: impactos
A Defesa Civil registrou impactos em 15 municípios após o temporal do dia anterior. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu um alerta laranja com risco de tempestade para metade do sul do estado.
Segunda, 29 de abril: alerta vermelho
No final do dia, o Inmet emitiu alerta vermelho de elevado volume de chuva para a metade do estado.
Início da Tragédia
Terça, 30 de abril: primeiras mortes
O Rio Grande do Sul registrou as primeiras mortes em razão dos temporais. Dois homens que estavam dentro de um carro morreram após o veículo ter sido arrastado pela água em Paverama. Naquele dia, o número de vítimas chegou a oito.
Estradas foram bloqueadas em diversas regiões. A força da água arrastou um trecho da BR-290 em Eldorado do Sul. Pontes foram levadas pela força da água
Quarta, 1º de maio: estragos generalizados
O número de mortes chegou a 11. Uma das vítimas morreu após um deslizamento em Salvador do Sul e o Corpo de Bombeiros resgatou duas pessoas devido ao desabamento de casas após deslizamento de terra.
Parte de uma casa foi levada pela força das águas de uma enchente em Putinga. A parte construída em madeira se desprende do restante do imóvel, construído com tijolos.
Um homem que ficou 15 horas sobre o carro foi resgatado por quatro amigos entre Cachoeira do Sul e Rio Pardo.
Quinta, 2 de maio: cheias históricas
O estado terminou o dia registrando 32 mortes, entre a contagem oficial da Defesa Civil e óbitos informados por outras autoridades. O volume de chuva que caiu nos últimos dias equivalia a três vezes a média para esta época do ano. O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública.
O único hospital da cidade de Três Coroas foi interditado após ser inundado por causa da água da chuva.
Uma embarcação conhecida como "balsa de São Valentim" bateu contra uma ponte que faz a travessia entre Lajeado e Estrela.
Sexta, 3 de maio: caos em Porto Alegre
Os efeitos do temporal começaram a ser sentidos, com maior gravidade, em Porto Alegre. Durante a manhã, autoridades bloquearam o trânsito sobre as duas pontes do Guaíba em razão da alta do Rio Jacuí.
As águas continuaram subindo. No fim do dia, o nível do Guaíba chegou a 4,77 metros, ultrapassando o recorde de 1941.
O Aeroporto Internacional Salgado Filho foi fechado, e companhias aéreas cancelaram partidas e chegadas de voos em Porto Alegre.
A Defesa Civil estadual emitiu alerta e determinou a evacuação de comunidades em sete cidades após o rompimento parcial da barragem 14 de Julho. Ao todo, quatro barragens apresentavam risco de rompimento.
Equipes de resgate iniciaram as buscas por 34 pessoas que ficaram presas em um deslizamento em um trecho que liga Veranópolis a Bento Gonçalves.
Sábado, 4 de maio: maior tragédia da história
Com o número de 55 mortos confirmados e outros sete em investigação, a tragédia atual superou a ocorrida no Vale do Taquari, em 2023, que deixou 54 vítimas.
Uma explosão dentro de um posto de combustíveis na Zona Norte de Porto Alegre causou um incêndio com feridos. Presídios ficaram ilhados, e o estado precisou transferir detentos.
Um buraco se abriu na Avenida Castelo Branco, no sentido Litoral/Capital. Com isso, o principal acesso a Porto Alegre ficou bloqueado. A pista cedeu após a água que passa por baixo da avenida, por uma comporta, levar parte do asfalto.
Cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre, como Canoas, Eldorado do Sul e Guaíba, registraram inundações. Autoridades e voluntários trabalham, com barcos e motoaquáticas para ajudar pessoas isoladas, que esperaram por resgate em cima de imóveis e de viadutos.
O gramado da Arena do Grêmio inundou no sábado. O estádio fica próximo à foz do Rio Gravataí no Rio Jacuí, em Porto Alegre.
Domingo, 5 de maio: Nível do Guaíba em elevação
Após bater recorde histórico no sábado (04/05), o nível do Guaíba continuou subindo na madrugada deste domingo (05/05), de acordo com a medição da Prefeitura de Porto Alegre. Às 7h, o lago estava com 5,30 metros.
A Defesa Civil do Rio Grande do Sul afirmou que 78 mortes foram confirmadas em razão dos temporais que atingem o estado. Outros quatro óbitos já confirmados estão sendo investigados, para verificar se têm relação com a tragédia.
Como Ajudar o Rio Grande do Sul?
O estado do Rio Grande do Sul organizou uma página para receber doações chamada SOS Rio Grande do Sul. O governo reativou o canal de doações via Pix para auxiliar as vítimas das enchentes.
Conta da doação: SOS Rio Grande do Sul;
Chave Pix é o CNPJ: 92.958.800/0001-38 (CNPJ vinculado à conta no Banrisul);
O nome da conta é "SOS Rio Grande do Sul".
As doações de alimentos não perecíveis, água potável, itens de higiene pessoal e materiais de limpeza podem ser entregues na Defesa Civil de cada Município e também na sede da Lottopar, na rua Marechal Deodoro, 950 – Centro, Curitiba/PR.
Conclusão:
Este é um momento crucial para unirmos esforços e demonstrarmos solidariedade às vítimas das enchentes, oferecendo auxílio prático e apoio emocional. Cada contribuição faz a diferença na reconstrução das vidas e comunidades afetadas por essa tragédia.
A The Lottery House se sensibiliza com a tragédia que o Rio Grande do Sul está enfrentando e expressa solidariedade às vítimas atingidas pelas enchentes no estado.