Histórias Curiosas de Sorte nas Loterias

Bill Morgan, um caminhoneiro australiano, teve uma história extraordinária de sorte. Após sobreviver a um grave acidente e a um coma de 14 dias, ele comprou um bilhete de loteria de raspadinha e ganhou um carro. Durante uma reportagem sobre sua sorte, ele comprou outro bilhete de raspadinha ao vivo e ganhou $250.000, o que fez dele um herói nacional na Austrália.

Morgan trabalhava como caminhoneiro quando sofreu um grave acidente em 1998. Ele ficou 14 minutos sem batimentos cardíacos e passou 12 dias em coma. Os médicos chegaram a dá-lo como morto, mas ele sobreviveu. À época, o caso foi considerado um "milagre médico”.

Após o acidente, a vida de Morgan mudou. Ele ficou noivo, conseguiu um novo emprego e ganhou um carro zero em uma raspadinha. Um ano depois, o trabalhador participou de uma reportagem de TV para contar a sua história. A produção pediu que Morgan comprasse e revelasse uma nova raspadinha diante das câmeras, apenas para ilustrar a reportagem.

Foi aí que veio a surpresa: Morgan teve sorte mais uma vez. Ele ganhou 250 mil dólares australianos. “Eu acabei de ganhar 250 mil. Não estou brincando", disse Morgan, emocionado. Ele ligou para a noiva, Lisa, para contar as boas notícias. "Vamos comprar aquela casa nova", disse.

Mais de 20 anos depois, o jornal Daily Mail contatou o caminhoneiro em 2020, quando ele estava com 59 anos. Naquele ano, o vídeo em que ele conta a história viralizou na internet. “Foi um período inacreditável. 12 meses antes de ganhar na loteria a minha vida acabou por 14 minutos e 38 segundos. Até hoje eu aposto e compro raspadinhas”, disse Morgan ao jornal.

Nos anos seguintes, porém, Morgan teve problemas cardíacos decorrentes do acidente. Mesmo assim, ele se considera grato por tudo o que viveu. "Todos os dias eu penso o quão sortudo eu sou. Foi tudo para o melhor", afirmou, na entrevista.

Cedric Jackson comprou um bilhete de loteria e pediu para que o atendente jogasse no lixo seus jogos velhos. Em casa, viu que os números tinham sido sorteados, mas não achou o bilhete. Ele correu para a loja, mas a lixeira já havia sido esvaziada. Mais tarde, recebeu um telefonema do funcionário da loja, que havia encontrado o bilhete premiado em outro saco. Depois do sufoco, Cedric recebeu seus R$ 35 mil e deu uma recompensa para o balconista.

Imagine ganhar na loteria e, sem querer, jogar os bilhetes premiados no lixo? Foi exatamente isso que aconteceu com Cedric Jackson, um americano do estado de Geórgia, no último fim de semana. Mas a história não para por aqui.

No sábado dia 1º de agosto, Cedric foi até a loja de conveniência perto de sua casa, onde sempre vai para fazer suas apostas lotéricas. Chegando lá, comprou um bilhete para o sorteio daquele fim de semana e, vendo que tinha dois bilhetes antigos em sua carteira, pediu ao atendente para fazer o favor de jogá-los no lixo da loja.

Foi somente mais tarde, ao chegar em casa, que Cedric e sua namorada Kizie Donaldson se deram conta de que haviam acertado os números sorteados e de que haviam ganhado cerca de U$ 10 mil. O casal voltou correndo à loja de conveniência em busca dos bilhetes premiados. O atendente da loja, Jaswant Singh, se pôs a vasculhar a lixeira, mas não encontrou os bilhetes. Desesperado, Cedric foi até a caçamba de lixo da rua para procurar os bilhetes! “Eu tinha que procurar dentro da caçamba. Eu achei que os bilhetes poderiam estar lá!”, desabafou.

Após horas de procura, o ganhador, não tão sortudo, finalmente desistiu e voltou para casa. O caso já estava dado por perdido, quando Singh finalmente se lembrou onde colocou a sacola de lixo que estava no cesto aquela manhã. “Naquela manhã não havia tanto lixo naquele cesto, então eu despejei a sacola em um outro cesto maior”, disse Singh, apontando para uma lata de lixo grande em um escritório interior da loja. Ele achou os bilhetes e, fazendo algumas ligações, conseguiu descobrir o número de telefone de Cedric para dar a boa notícia.

“Foi uma benção de Deus receber aquela ligação!”, disse Cedric. O casal voltou correndo à loja, buscou os bilhetes, e na manhã seguinte já resgatou o dinheiro do prêmio. Kinzie insistiu em passar na loja e deixar uma boa recompensa para Singh, por sua honestidade e disposição em ajuda-los. O atendente disse ainda que nem hesitou em procurar o contato de Cedric para avisá-lo de que havia achado os bilhetes. “Nunca nem passou pela minha cabeça ficar com os bilhetes para mim! Se tivesse ficado, seria como se eu os tivesse roubado!”

As histórias de Bill Morgan e Cedric Jackson são apenas alguns exemplos das reviravoltas inesperadas que podem acontecer nas loterias. Elas nos lembram que, às vezes, a sorte pode sorrir nos momentos mais improváveis e que, mesmo diante dos desafios mais difíceis, há sempre a esperança de uma virada surpreendente. Que essas narrativas nos inspirem a continuar sonhando e acreditando no potencial transformador da fortuna, mesmo nos momentos mais inesperados.